Essa é a ideia que acho mais fiel que se deva fazer dos verdadeiros construtores do reino, uma vez que foi isso que eu pedi a meus apóstolos que fizessem. A ideia do caminho dá a dimensão que os primeiros seguidores tinham desse processo, um processo que é contínuo e crescente, e que tem que abranger a única lei deixada por mim: Amar como eu amei.
Esse amor não se limita, é abrangente, nele todos estão comtemplados: negros, brancos, indigenas, orientais, ladrões, prostitutas, cobradores de impostos, samaritanos, adúlteras, homossexuais... Todos os que eram excluídos e rejeitados pela sociedade e precisassem de ser acolhidos, na verdade TODOS. Além disso, eu deixei muito claro através de Mateus quem teria parte comigo no reino de meu pai, os que cuidam dos pequeninos, ou seja, os que estão no cuidado dos que estam presos , doentes, com sede, com fome, abandonados nas ruas, excluídos...
“No princípio era o Verbo ( logos), e o Verbo (logos) estava com Deus, e o Verbo(logos) era Deus”.
É este princípio que precisam encontrar, o principio que mantém a vida em todos vocês.
Os textos indianos nos dizem que a causa da infelicidade é a Avidya, a ignorância, o desconhecimento do Self, o esquecimento de nossa identidade em Deus. Sair desta ignorância implica em uma libertação, que é o conhecimento do Si mesmo.
E é o Cristo, o Si mesmo, o Self, o Cristo que vive em nós (já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim - S. Paulo) que precisa ser conhecido e nos libertar de Avidya, da ignorância.
O discernimento das ilusões e a reintegração do nosso ser verdadeiro.
Aquele que reconhece "o vivente" em Si sabe de onde veio e para onde vai. Por isso o "caminhante", o liberto, é alguém que descobriu que o Cristo “está no meio de nós”, independente do tipo de liturgia que expressa para revelar isso.
No nível da espiritualidade todas as diferenças se aplainam e desaparecem, para que transpareça o Deus único, independe de rituais, liturgias e doutrinas, na medida em que Ele É.
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